segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Batalha do Ragnarok - Wotan, Loki e outras divindades!

Bom galera... Hoje irei postar uma historia sobre a grande Batalha do Ragnarok, batalha esta, que deu Fim/Inicio ao mundo antigo( ou os 9 mundos), e inicio a um outro mundo.
Lembrando que está historia, não É IGUAL A VERDADEIRA, pois fiz algumas modificações para ficar mais bacana. Vale lembrar também que o post será um pouco longo...

Bom ai vamos nós!

A batalha do Ragnarok

Aquele inverno tinha sido o mais gelado de quantos os deuses podiam ter lembrança. Para começar, não fora um só, mas três invernos consecutivos. A neve caíra sem cessar dia e noite, com flocos imensos, congelando rios e mares. Mas, quando a terceira estação de frio consecutivo se anunciou, os deuses em Asgard começaram verdadeiramente a se preocupar.
- Já vamos para o terceiro inverno, Wotan...! - disse-lhe Frigga, sua esposa, toda recoberta por peles. - Isto não é normal! - Sua voz traía um terror inconfesso, embora sua alma ainda relutasse em admitir que aquele pudesse ser o primeiro e temido prenúncio de Ragnarok, o Crepúsculo dos Deuses.
- É um inverno excepcinalmente frio, apenas isto. Coloque mais roupas e trate de sossegar - disse o velho deus.
Wotan na verdade passara a vida toda se preparando para este pavoroso/glorioso(eu considero assim), dia, não por acaso mandara construir o majestoso Valhalla, o palácio onde abrigava o exército de seus melhores combatentes mortos trazidos dos campos de batalha pelas valquírias, suas filhas guerreiras(e incrivelmente, deliciosamente gostosas). Mas, nem por isto, a palavra fatal fora pronunciada, lá ou em Asgard, uma unica vez, a não ser por alusões ou eufemismos, pois todos sabiam que aquela guerra seria a ruína não só dos deuses, mas como do mundo inteiro.
O terceiro inverno prosseguiu cada vez mais frio e apavorante(bom pra sexo, AHhahHAHahha. pobre dos barbaros). Mas isto não era tudo: rumores de uma guerra iminente surgiam a todo instante, ou então de guerras que já estavam em pleno andamento. Guerras de homens contra gigantes, de anões contra elfos, de homens contra homens, de todos contra todos. Nunca os anões haviam trabalhado tanto como nos ultimos tempos: avisados de algo, ou simplismente premidos pelas circunstâncias, suas forjas há muito tempo não se apagavam, produzindo, noite de dia, milhares de espadas, lanças e escudos de todos os tipos e feitios. Rios de ouro desaguavam as portas de suas cavernas em pagamento pelos artefatos, pois todas as raças sabiam que, em muito em breve, pilhas de ouro não teriam valor algum diante a uma boa espada.
O Galo de Ouro cantou, como fazia todos os dias no topo do portão de Asgard. Sua saudação ao sol, entretanto, soou inutil, pois naquele dia o sol não nascem. Corriam rumores horriveis pelo mundo acerca dos filhos de Fenris, o lobo gigantesco(filho querido e amado de Loki, o Deus metade gigante, porém, na minha opnião o mais fodastico dos deuses). Diziam estas vozes apavoradas que um deles, finalmente, conseguira engolir o sol, enquanto que o outro, a lua.
- Já não há mais sol nem lua pelos céus, Wotan(Odin, mas prefiro chama-lo de Wotan, seu nome Aesir verdadeiro) supremo! - disse um mensageiro, após atravessar Bifrost, a ponte do arco-íris que levava a Asgard. - É o começo do fim!
Uma escuridão espalhara-se pelo mundo e, agora, a noite era a soberana do universo. Wotan aproximous-e da janela e tentou escutar os rumores que chegavam do mundo lá embaixo. Algo como o ruído surdo e continuo de um terremoto reolava da escuridão até chegar aos portões de Asgard como um rosnar ameaçador de Fenris. O deus, tomando sua lamça Gungnir, correu até o seu trono mágico, de onde podia observar tudo quanto se passava nos nove mundos.
Em todos eles reinava a escurião, só era possivel enxergar algo, graças as tochas.
- Então, finalmente, chegou o dia... - disse Wotan, abaixando a cabeça como quem espera a iminente realização de uma funesta profecia. - Thor, mande reunir todos os deuses capazes de empunhar uma lança e os avise de que todos devemos rumar para o Valhalla - disse o velho deus, recuperando aos poucos a altivez.
Os tremores de terra que assombravam as terras, não somente matavam e destroiam tudo. Mas como haviam também conseguido deslocar as pedras de duas cavernas onde estavam presos, há muito tempo, dois personagens que o destino escolhera para protagonizar o começo da ruína dos deuses.
Numa destas cavernas estava Loki, o perverso filho dos gigantes, preso as rochas, desde há muito tempo, por sólidas correntes. Entretanto, durante a noite, o prisioneiro barbudo vira cessar o seu tormento, o qual consistia em ter uma serpente a gotejar, permanentemente, sua baba pestilenta sobre o seu rosto. Por que ela teria cessado?, perguntara-se Loki a noite inteira. Teriam os deuses o perdoado? Cessara, afinal, a mágoa no peito de Wotan pela morte de seu adorado filho Balder?
Logo mais tarde, estrondos sacudiram as rochas, liberando Loki de vez.
- Oh, será verdade? - disse ele, pondo-se em pé depois de muitos e muitos anos. - Estou livre, finalmente, livre...!
Loki gritou e sapateou como uma criança até que uma idéia iluminou a sua mente: - Se estou livre, isto so pode significar uma coisa... - disse ele, custando a crer que o seu dia chegara, - Soou a hora do grande confronto com os deuses!
De repente, porém suas palavras foram cortadas por um terrivel uivo: era Fenris, sei filho lobo, quem também se via livre de suas correias. Um exército de gigantes conseguirá localiza-lo e liberta-lo das indestrutiveis cadeias forjadas pelos anões. O velho lobo ainda podia sentir na sua boca o gosto da mão de um deles, Tyr, o deus audaz, que ousara a arrisca-lá para garantir o sucesso da trapaça de seus companheiros(nem Wotan teve coragem de colocar a mão na boca de Fenris, por isso, Tyr é considerado o deus mais corajoso de todos os deuses)
- Vamos Fenris! - bradou um dos gigantes, carregando uma peada clava. - Chegou a hora de ajustar as contas com o velho deus!
Loki mais tarde foi a região de Musspel, onde sabia que um poderoso exercito de gigantes mortos o aguardava.
Antes do fim do dia, estavam todos reunidos, prontos para galgar o ultimo obstaculo que os separava dos deuses entrincheirados: a ponte Bifrost, guardada por Heimdall, inimigo figadal de Loki.
- Todos a Asgard! Morte aos Aesires! - bradava Loki, feito agora comandante supremo das forças destrutivas.
Os exercitos maciços comaçaram, então, a subir a ponte, num arremesso que escureceu e fez abalar inteiro o arco-iris, enquanto que, pela segunda vez naquele dia, o Galo de Ouro fazia cantava.
Alertado pelo canto do galo, Heimdall, o guardião da ponte, accoreu logo a toda a pressa para a trombeta gigante, instalada ao lado do portão de Asgard.
Apesar de ter esperado a vida inteira para isso, Heimdall sentiu-se surpreso com a reação que isto despertara nele: era um misto de terror, aflição e, ao mesmo tempo euforia. Sim, euforia, pois agora, a angustia - aquele sentimento daninho que roía seu coração dia após dia - finalmente acabara.
As forças de Wotan - os melhores guerreiros que o universo já pudera produzir - estavam prontas para o combate. Montado em seu cavalo Sleipnir, Wotan, cercado por Thor e Freyr, aguardava apenas o momento certo para dar a ordem do ataque, quando escutou o ruído da trombeta. Durante alguns instantes, só se ouviu o soar, majestosamente aterrador, daquele instrumento poderoso, até que a furia e a gana de combater começou a inflamar o peito dos guerreiros. Todos sabiam que iriam perecer, mas a eles bastava a consciência de saber que o fariam com coragem e altivez e que seus inimigos também iriam misturar o seu sangue ao dos heróis. Se tudo se resumia a uma grande batalha - a maior de quantas já houvera - e, se eles iriam ter a honra suprema de ser protagonistas dela, então já estava tudo muito bem.
- Wotan, as forças inimigas já sobem a Bifrost! - exclamou Heimdall, montado em seu cavalo branco e de lança enristada.
- Aguardaremos que rompam o portão, então atacaremos sem nenhum medo ou piedade - disse o líder dos deuses sem demonstrar qualquer vestígio de receio.


Bom galera, a Batalha do Ragnarok será dividida em duas partes, esta foi a primeira, a segunda, trago a vocês dia 23/07.
É isso ai, espero que tenham gostado!!!


Blog Do Neco... Esgurmando na boca da concorrencia!

Thobias Costa Emmert, The Doctore.

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