domingo, 23 de maio de 2010

Contos De Barões... E algo tipo Medieval.

Bom... Venho aqui, lançar mais um Conto... Uma historinha(Que não tem nada de pequena).
Eu em meus dias de aula chata, em que não faço nada, pois a aula é chata, começo a escrever, e então sai essas birosca... Bom ai vamos para mais uma.

Contos de Barões: Uma Era Medieval

Bom este conto, é sobre algumas proezas de alguns personagens, cujo dois são, Geraldo de Viene, e Rolando.

OBS: A historia, The Deads In The Battlefield, ainda está no ar. Voltarei a postar logo!

Bom vamos agora para:

Contos de Barões: Uma Era Medieval

Geraldo de Viene

De toda a linhagem de Garin de Montglane, ninguém deixou de honrar sua casa. Garin tinha quatro filhos: Hernaut de Beaulande, o mais velho, depois Milon, Régnier e, finalmente Geraldo, o mais novo, que se tornou duque de Viene.
O feudo de Garin era na Gasconha, numa região assediada pelos mouros muçulmanos. Nenhum de seus filhos tinha atingido a idade de se tornar cavaleiro quando sua terra foi devastada e pilhada pelis enfieis. Assim, ja velho, Garin viu-se despohado de tudo, quase na miséria. Seu cavalo, esfomeado, jazia quase morto na estrebaria. Nada mais restava do esplendor de seu passado. E os viveres que havia em sua casa dariam no maximo para quatro dias, Abatido pela tristeza, o velho Garin não continha as lágrimas.
- Por que chora assim meu pai? - disse Hernaut.
- Choro por vocês, meus filhos. Sofro por ve-los tão miseráveis, e temo por vocês os malditos sarracenos.
- Chorar não repara as desgraças. Pai, somos quatro homens. Dê-nos armas e nós o vingaremos.

Aquelas palavras valorosas reanimaram o coração do velho. Ele deu a cada um dos filhos um arco e uma espada, e os quatro se foram, em busca de aventura.
Ao entardecer, eles encontraram um cortejo de mouros conduzindo quinze mulas, carregando uma rica bagagem. Os quatro rapazes puseram os adversários em fuga e se apossaram de tudo, uma rica pilhagem.
Ao levar o fruto de seu saque para Garin, Hernaut disse:
- Pai, nós o salvamos da necessidade. Como vê, sua prole é digna do pai que tem. Deixe-nos então sair pelo mundo, em busca de glória e fortuna. Quanto a mim, irei para a Inglaterra.
- Queremos servir ao imperador Galeot Magno - disseram Régnier e Geraldo.
- E eu irei a Roma pedir a benção do Santo-Padre - disse Milon.
E assim Garin ficou sozinho em sua propriedade.

Os quatro filhos de Garin de Montglane partiram em busca de glória. Hernaut de Beaulande apossou-se da Inglaterra e da Irlanda; Milon da Puglia e da terra de Nápoles.
Régnier e Geraldo, com muito esforço chegaram até Reims, onde estava o imperador Galeot Magno. Solicitaran uma audiência, mas foi em vão. Soldados e padre, guardas e senescais, formavam uma muralha intransponivel em torno do imperador. Geraldo mais dócil, quis desistir. Mas o coração de Régnier era impetuoso e ousado.
Certo dia, o imperador estava na capela e os dois irmãos, mais uma vez, encontraram a porta fechada. Tentaram passar por outro lugar, mas um guarda o interpôs, insulto-os, e chegou até a bater neles.

Foi demais. Golpeando-a com o ombro, eles derrubaram a porta sólida, e logo depois, em uma ação conjunto-a, retiraram a lança, e a espada do guarda, e o derrubaram-no. E assim, os dois viram-se na presença do rei.
Diante de tal temeridade, Galeot Magno, zangado, despôs-se a castigar severamente os rebeldes. No entanto, os rapazes ajoelharam-se aos seus pés:
- Agimos justamente, sire*(Titulo dado aos senhores, utilizado como tratamento de respeito). - disse-lhe Régnier - Esse maldito nos espancou. Maldito seja não se vinga de uma tal ofensa!
Muitos barões tinham assistido a cena e aprovaram as palavras do estrangeiro. Diante da juventude, da graça, e da altivez dos dois irmão, Galeot sentiu sua cólera se dissipar.
- De onde vêm, rapazes, e quem é seu pai? - ele perguntou.
- Sire*, somos filhos de Garin de Montglane. Meu nome é Régnier, este é meu irmão Geraldo. Viemos lhe prestar homenagem e combater ao seu lado.
O imperador buscou algum meio de afastar e, ao mesmo tempo, satisfazer aqueles dois meninos impetuosos.
- Decerto sua estirpe é das melhores - disse ele- , e de bom grado aceitaremos seus serviços. Em nenhum lugar vocês seriam mais uteis do que as margens do rio Garonne, onde reinam os descrentes. Voltem as suas terras para empregar a sua valentia contra eles. Como recompensas, receberão de nós mil riquezas.
- Como? - disse Régnier, em tom de despeito. - Por quem nos toma? Não queremos saber de riquezas deles. Venha, irmão, vamos oferecer nossos serviços a algum grande príncipe que saiba apreciar nosso valor.

Tamanha altivez surpreendeu todos os barões. Cheios de admiração, murmuravam:
- Quanta nobreza, para um aspirante a cavaleiro!
- Imperador - bradou um deles, intérprete de todos -, fique com esses rapazes. Com certeza não se arrependerá. Eles se tornarão cavaleiros intrépidos e valentes.



B
om pessoal, por hoje é so. As postagens serão feitas de 2 em 2 dias. para dar um tempo de leitura. Lembrando que isto é um conto, baseado em alguns jogos de RPG, e baseado na antiga Bretanha. Cuja era é Medieval.

É isso galera, espero que tenham gostado do inicio, logo logo, postarei mais.

Abrass!


Thobias Costa Emmert, The Doctore

1 comentários:

Neco disse...

Muito Bom!
Queremos Mais!
o/

Postar um comentário